Por Duda Santos
Você já parou para ver que a nossa vida se
resume a escolhas? O tempo todo nós somos levados a fazer escolhas.
Desde o abrir os olhos até o fechar dos mesmos. Sartre, um grande
filósofo existencialista, já dizia que o homem está condenado a
liberdade.
Você deve estar pensando: “Como que a liberdade pode
permitir que estejamos condenados?” O que Sartre quis dizer foi que o
ser humano está condenado a decidir a todo o momento. Não porque o
homem tem a capacidade de raciocinar, mas porque ele sempre tem que
escolher entre duas possibilidades (ou mais, diria eu). Ou seja, você
tem o poder de escolha e enquanto diz sim para algo, certamente está
dizendo não para outra coisa.
E que escolhas você tem feito? Se
talvez suas escolhas não tenham refletido aquilo que você realmente
gostaria de fazer/ser, sempre há tempo para mudar. Isso porque a cada
momento da vida, a cada situação que vivemos, o ser humano pode agir de
forma diferente, pode mudar de comportamento. O que nos caracteriza é o
modo como nos articulamos nessas situações.
Não há nada que
possa te determinar, nem determinar outro alguém, porque falar em
determinação seria falar em vida estática, programada, o que não é o
caso do ser humano. Vivemos submersos nessa liberdade angustiante
(“Para onde vou?”, “O que eu faço?”), que nos torna indetermináveis até
o final de nossas vidas.
Além disso, todas as escolhas que
tomamos vão trazer conseqüências para nós e, provavelmente, para
aqueles que nos cercam. Cabe a você fazer uma análise de suas escolhas
até aqui e decidir mudar, ou não. E não se esqueça: como é você que tem
esse poder, você não pode culpar ninguém por aquilo que você fez/faz ou
deixou de fazer.
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