Por Maria Edaurda Santos
“Estou sem tempo”
Engraçado, mas atualmente ouço muito essa frase. Diversas vezes, o “tempo” é o
culpado por não podermos fazer tudo aquilo que queremos fazer.
Caminhamos numa sociedade hiper veloz, que não espera ninguém. Estamos sempre
correndo. Correndo para pegar o ônibus, ir para o trabalho, almoçar a tempo, encontrar
um amigo, se despedir do amigo, chegar em casa, dormir depressa.
A correria nos engole de uma forma tal que quando estamos muito tranqüilos, ou
parados, chegamos a pensar que algo está errado. “Time is Money” (“Tempo é
Dinheiro”) é a frase do momento. Mas, se o tempo tem sido tratado como produto, que
vida é essa que estamos vivendo? Maldito relógio!
É importante para refletir, para perceber que o tempo em si, é relativo. Existe uma
grande diferença entre o tempo da modernidade e o tempo da experiência. Quero dizer,
cinco minutos na fila de um banco é completamente diferente de cinco minutos ao lado
da pessoa que você ama. Já parou pra pensar nisso?
O tempo não se submete a lógica do relógio. Graças a Deus! Viver intensamente é
saber viver desfrutando do seu tempo. É parar um minuto, ou cinco, ou até uma hora,
diante de toda a correria, e conversar com alguém. Bater um papo, brincar, rir, chorar.
É “experienciar” a vida. Torná-la um livro cheio de momentos bem vividos. O que
não quer dizer, viver sempre feliz, de “vento em popa”, mas viver momentos em que
estamos realmente presentes, vivendo de fato.
Qual tem sido a qualidade do teu tempo? Da sua vida? Facilmente nos deixamos levar
por todas as preocupações, cobranças, responsabilidades. E estar preocupado, cobrado
e responsável, não é ruim de fato. O perigo se encontra no “viver” e não no “estar”.
Então, pense na qualidade de vida que você tem dedicado a si mesmo. E se permita
mais!
Dou fim a essas palavras, trazendo à memória versos do grande Mário Quintana:
“Amigos, não consultem os relógios
quando um dia em for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais um necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.
E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...”
Engraçado, mas atualmente ouço muito essa frase. Diversas vezes, o “tempo” é o
culpado por não podermos fazer tudo aquilo que queremos fazer.
Caminhamos numa sociedade hiper veloz, que não espera ninguém. Estamos sempre
correndo. Correndo para pegar o ônibus, ir para o trabalho, almoçar a tempo, encontrar
um amigo, se despedir do amigo, chegar em casa, dormir depressa.
A correria nos engole de uma forma tal que quando estamos muito tranqüilos, ou
parados, chegamos a pensar que algo está errado. “Time is Money” (“Tempo é
Dinheiro”) é a frase do momento. Mas, se o tempo tem sido tratado como produto, que
vida é essa que estamos vivendo? Maldito relógio!
É importante para refletir, para perceber que o tempo em si, é relativo. Existe uma
grande diferença entre o tempo da modernidade e o tempo da experiência. Quero dizer,
cinco minutos na fila de um banco é completamente diferente de cinco minutos ao lado
da pessoa que você ama. Já parou pra pensar nisso?
O tempo não se submete a lógica do relógio. Graças a Deus! Viver intensamente é
saber viver desfrutando do seu tempo. É parar um minuto, ou cinco, ou até uma hora,
diante de toda a correria, e conversar com alguém. Bater um papo, brincar, rir, chorar.
É “experienciar” a vida. Torná-la um livro cheio de momentos bem vividos. O que
não quer dizer, viver sempre feliz, de “vento em popa”, mas viver momentos em que
estamos realmente presentes, vivendo de fato.
Qual tem sido a qualidade do teu tempo? Da sua vida? Facilmente nos deixamos levar
por todas as preocupações, cobranças, responsabilidades. E estar preocupado, cobrado
e responsável, não é ruim de fato. O perigo se encontra no “viver” e não no “estar”.
Então, pense na qualidade de vida que você tem dedicado a si mesmo. E se permita
mais!
Dou fim a essas palavras, trazendo à memória versos do grande Mário Quintana:
“Amigos, não consultem os relógios
quando um dia em for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais um necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.
E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...”
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